domingo, 1 de março de 2009

Governo age na legalidade e continuará investindo na reforma agrária

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Dilma: Governo age na legalidade e continuará investindo na reforma agrária
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) disse na sexta-feira (27) em Florianópolis que o governo federal age dentro da lei ao financiar associações ligadas à reforma agrária e que aguarda manifestação "formal" do Poder Judiciário sobre eventuais entidades ilegalidades.
Questionada como o Palácio do Planalto recebeu as declarações do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, de que governo e a sociedade têm responsabilidade nas invasões ao financiar entidades como o MST, Dilma disse que a administração federal não opera com nenhuma ilegalidade e que denúncias formais do Judiciário serão investigadas.

As declarações do presidente do STF foram feitas durante a semana, após uma série de ocupações ocorridas no feriado de Carnaval.

"Para que alguma coisa se caracterize como legalidade ou ilegalidade, ou há uma prova real ou uma manifestação do Judiciário. Eu estou falando de uma manifestação formal. Ou seja, com fundamento", disse a ministra, após participar em Florianópolis de inauguração de obra do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para evitar apagões de energia na capital catarinense.

Dilma afirmou também que as declarações de Mendes devem ser respeitadas e que, se o governo detectar ilegalidades nos financiamentos, irá agir. "Nós respeitamos o presidente do Supremo, mas o governo federal cumpre lei."

Segundo a ministra, "quando nós tivermos avaliado que alguma coisa está ilegal, não vamos fazer". "Enquanto estivermos legais, estamos fazendo. Não há muita complexidade nesta questão", disse.

Ação

Ao responder a acusações do PSDB e DEM de estar promovendo campanha eleitoral antecipada por meio de inaugurações de obras do PAC, Dilma disse que continuará a viajar para fiscalizar os projetos e que não conhece uma pessoa no Brasil que esteja impedida de se deslocar pelo país.

"Sou a coordenadora do PAC. Eu sempre viajei e vou continuar fazendo. Até porque vocês sabem muito bem que o olho do dono engorda o boi", afirmou a ministra.

Ela disse ainda que a oposição enfrenta crise de projetos e que por isso partiu para uma tentativa de interdição do governo.

A ministra voltou a se defender da acusação de que apareceu como candidata à sucessão de Lula em encontro nacional de prefeitos organizado pelo governo. "Eu não abri a boca. Estava simplesmente presente", afirmou.

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