segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

PT e o debate sobre alternativas de esquerda à crise:

Na integra em :http://nucleoptpuc-rio.blogspot.com/ confiram .

Anunciada há tempos, a crise da economia mundial , rapidamente espraiou-se pelos demais países desenvolvidos a partir do Centro Financeiro mundial. Originalmente localizada na esfera da especulação, a crise atingiu a economia real de todos os países capitalistas com graves repercussões sociais decorrem, a dispensa massiva de trabalhadores e o cancelamento de novos investimentos.

As iniciativas tópicas vão à direção do fortalecimento da intervenção do Estado para conjurar a crise. Essas medidas têm sofrido resistências por parte dos fundamentalistas do liberalismo econômico e aprofundam a crise político-ideológica que vem afetando a hegemonia conservadora que se afirmou no campo econômico e político nos últimos 25 anos. Tudo se passa como se houvesse caído "o muro de Berlim deles".

É hora de construir alternativas. Esse esforço é tarefa de toda a esquerda brasileira, a qual o PT deve convocar. E exige também uma articulação com as esquerdas em âmbito mundial, sobretudo no âmbito sul-americano.

O PT, os partidos de esquerda e os movimentos sociais vinculados aos trabalhadores devem aproveitar o ano de 2009 para desencadear um amplo e qualificado debate sobre a crise e, principalmente, sobre as alternativas.Propor, aos partidos e organizações do campo democrático e popular, a constituição de um foro permanente de debates sobre a crise, com a participação dos partidos de esquerda, centrais sindicais e de economistas do Governo, bem como de intelectuais de amplo espectro político-ideológico

O Calote Equatoriano

Veja artigo na integra em : http://nucleoptpuc-rio.blogspot.com/


A polêmica envolvendo a Odebrecht, os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, a atitude do governo equatoriano e a resposta do governo brasileiro, permite diferentes ângulos de abordagem.Todo apoio ao Governo e à auditoria da dívida externa do Equador contra uma empreiteira que construiu uma obra com imensos problemas. Mas é preciso agir de maneira a punir a empreiteira, não o BNDES.

Qual deve ser a atitude do Estado diante das empresas privadas que prestam serviços ao poder público? Como tratar empréstimos públicos internacionais, vinculados a empreendimentos privados? Qual a atitude diante da necessidade de auditar o endividamento interno e externo ocorrido nos países da região? Que tipo de relações deve prevalecer entre os governos progressistas e de esquerda existentes na América do Sul?

Acessem estes links :

Carta Maior: link: http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?alterarHomeAtual=1

Fundação Perseu Abramo : http://www.fpabramo.org.br/portal/

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

2010 e as especulações.

Consultem o blog e participem!Vamos dar vida ativa e divulgar nosso espaço.

Dilma 2010!
Em pesquisa especulativa sobre as disputas para 2010, o Datafolha ouviu 3.486 pessoas com 16 anos ou mais em 180 municípios do país. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais.

No cenário com Serra como o nome do PSDB, o tucano subiu de 38% para 41%, enquanto Ciro caiu de 20% para 15%. Heloísa Helena manteve seus 14%, e Dilma subiu de 3% para 8%. Com o mineiro tucano Aécio Neves (17%), Ciro lidera (25%) e o tucano empata com Heloísa Helena (19%).

O deputado Ciro Gomes (PSB), caiu de cinco a seis pontosenquanto a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), subiu cinco pontos e varia hoje de 7% a 12%. A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) manteve-se estável.

E em breve metralhadoras contra DIILLLMMA.
Temos na verdade um ano para consolidar o seu nome.Mas desta vez concordo com as pesquisas.Vai ter de arranhar carisma e trabalhar sua 'popularidade tecnocrata' para crescer na disputa.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dilma Rousseff 2010!

Na integra em :http://nucleoptpuc-rio.blogspot.com/

A aposta é transformar a atual chefe da Casa Civil em fiadora da estabilidade financeira do Brasil e nome mais bem preparado para dar continuidade ao processo de retomada do crescimento.

Dilma foi convidada a um encontro da CNB dia 7, para tentar tranqüilizar os militantes sobre eventuais efeitos da crise econômica no Brasil e para traçar um plano de ação que agregue partido e governo com vistas nos próximos dois anos. "Não há nenhuma resistência ao nome dela. Ela é uma pessoa apreciada e admirada por todos. Vamos trabalhar para que em 2010 nós tenhamos um candidato ou uma candidata, que pode ser a ministra Dilma, que dê continuidade ao desafio que Lula assumiu e venceu até agora", afirmou o deputado federal Ricardo Berzoini, presidente nacional do PT.

Não obstante ela ja passa por sua temporada de ser caçada. Mas até agora, a direita e a linha dura das Forças Armadas não têm criado grandes problemas à ex-guerrilheira. Como pré-candidata, talvez a coisa mude. Sobretudo, se tiver como concorrente José Serra, um ex-presidente da UNE, e que sabe jogar um jogo político da pesada.

Fidelidade partidária: O PT corta na própria carne

Artigo na integra em : http://nucleoptpuc-rio.blogspot.com/

Cabe nossa militância lutar pela fidelidade ao Partido e nossa bancada por uma nova lei de fidelidade partidária , a qual desbancasse os partidos de alugueis e a pelegada interessada em dar vôos maiores por intermédio de estrategios como o troca e troca partidário!

Em um momento único da historia do PT em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atingiu um novo recorde na sua avaliação positiva e 70% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom, o crescimento interno do Partido dos Trabalhadores está acelerado com filiações em massa em todo o Brasil.

Portanto é com exemplos práticos e cortando na própria carne, com a aplicação imparcial do Estatuto do PT é que sinalizamos aos novos filiados que somos o partido com a maior democracia interna deste país, mas que ao decidirmos nossa estratégia eleitoral, seja ela qual for, todos os companheiros devem seguir a orientação partidária, pois a democracia interna e o respeito às decisões partidárias são a base de sustentação do Partido dos Trabalhadores, pois um partido político deve ter comando e unidade, senão perde o sentido.

PT sempre 13!
Trabalho,Terra e Liberdade

Balanço 2008

DILMA 2010

balanço:
Como militante da Esquerda e filiado ao Partido dos Trabalhadores vejo com tristeza os resultados das eleições. Não há o que comemorar.Tampouco concordar com o “nosso mestre” , que anda falando bobagens no cenário nacional.Como comemorar ao fato de que nas disputas das eleições municipais o Governo não ter sido criticado?Ha um proble ma nisto ,maior que as melhorias e o efeito ‘ boom’ econômico tanto apregoado e que tem relativo sucesso em defesa do próprio governo e gestão. Há um esfacelamento do ponto de vista ideológico,por que ,ora, não há resultado imediato entre vinculação do Governo Federal aos seus do Partido e Aliados da Esquerda pela população,vide a vitória de Kassab em São Paulo. Cabe também a critica ao sacrifício que o Governo tem feito ao seu próprio partido em prol desta aliança com o PMDB.Perdeu-se Porto Alegre e Salvador, e inúmeras cidades em que o PT era visível e grande concorrente, tudo pela omissão e ‘estrategia’ do presidente aos seus aliados.

Para a esquerda segue a lição :O grande segredo para obter vitórias é colocar o trabalhador na rua e fazer grandes mobilizações. É preciso fazer trabalho de base, e lutar. Infelizmente, uma parte da esquerda fanfarrona, que até recentemente ficava rastejando atrás do Lula, transformou sua paixão ressentida em ódio e atualmente é incapaz de travar qualquer luta séria, além de campanhas eleitorais com resultados pífios por que mal versam a língua do povo.A esquerda cabe refletir sobre os grandes inimigos e a direção do PT e Lula cabe dissuadir –se da falácia de governabilidade para todos.Temos o risco da perda do dualismo Direita versus Esquerda, na qual a própria direita se fortalece e unifica, enquanto a esquerda se fragmenta, perde espaço e perde seu caráter ideológico e fim pratico..


PT sempre 13!
Trabalho,Terra e Liberdade

Lei de Combate a corrupção eleitoral

As eleições terminaram, mas a vida política continua.Não torne a politicalha um ciclo.Basta deste chavão. É preciso sobretudo repensar a política a medida que resultados absurdos de candidaturas que deveriam ter sido impedidas foram efetivas e muitos destes ganharam via pleito. Se você tanto critica, por que então não apenas descruzar os braços e participar?Uma forma de participação, bem simples , é de agora você entrar também na luta pela limpeza na política.

Repasse o abaixo-assinado pelo aperfeiçoamento da Lei 9840 (Lei de combate a corrupção eleitoral) que objetiva impedir que mandatários ou candidatos com ficha suja permaneçam ou ingressem na política. Entre no site www.lei9840.org.br, imprima o abaixo assinado, colete as e entre em contato indicados no site ,para recolherem essas fichas preenchidas.

Essa luta é de todos e todas que acreditam que a política, quando feita com ética e voltada para o Bem Comum, é uma das formas concretas de construir uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais igualitária.PT sempre 13!

Trabalho,Terra e Liberdade

Carta de Agradecimento a Colegas,Amigos e Companheiros em prol do Bem Comum

PT sempre 13!
Trabalho,Terra e Liberdade

Veja em :

http://nucleoptpuc-rio.blogspot.com/2008/12/carta-de-agradecimento-colegasamigos-e.html

Uma recusa ao artificialismo tão pujante no mundo moderno.Uma recusa ao que vivemos nesta sociedade sectarista e falsa- discriminatoriamente globalizante .Que prioriza o TER ao INDIVIDUO .E que inventa crises,possibilita avalanches através da especulação.
Vivemos um mundo em que a aparência, o que causa a primeira impressão é o que fica. As vezes algo exótico nos marca mais que aquilo que,aparentemente simplório, deixamos de perceber por que se trata de ‘apenas’ um ‘mero ‘ detalhe. E assim no dia- dia, nas relações pessoais e também na política. Vivemos um mundo de posições hierarquicamente definidas ou que assim se desejam definir seja no meio acadêmico, no espaço da opinião publica,do ciclo social, enfim , a sui generis.E estabelecem –se então regras, estereótipos e os lugares e não lugares de cada sujeito

Voltemos ao dia-dia: Não iremos mudar o mundo. Mas vamos permitir que o mundo nos mude? Fácil é abandonar o barco e idealizar uma ilha. Poderemos optar assim e eternamente nadar para morrer e distantes da praia.Vamos fazer como na parábola da formiga. No verão ou no inverno vamos juntos, por que assim somos fortes. "Tudo é política, mas a política não é tudo", já dizia o conhecido intelectual italiano Norberto Bobbio. Ou seja,nisto tudo há um componente cultural, civil, familiar e comunitário.Temos espaços para ocupar. E seja na Associação de Moradores perto de nossas casas, no sindicato de seu grupo de oficio ou Cooperativa ,nalgum Movimento Social Comunitário e ,ora, nos tantos espaços inimagináveis para se travar a boa luta. Pensem como anda o sistema de Transporte, de Habitação popular e educação nesta cidade e em nosso estado .Vamos discutir, vamos AGIR. Uma simples manifestação de opinião repercute e muito, o que não podemos fazer é nos omitir ! Eleições estão distantes .Escolhas já foram feitas. Cabe repensa-las.Questioná-las.Opormos-nos se preciso!

Não é o barulho dos maus que incomoda, e sim, o silencio dos bons que é um desperdício. Vamos todos ,pelo bem comum,por uma sociedade ,não meramente utópica, mas possível de ser mais justa e fraterna.E minha dita mesmo aos que também pela distancia ou outras impossibilidades não divulguei esta marcha.Mas agora o preâmbulo.Vamos a luta Vamos repensar nossas escolhas,a começar pela política.

Encerrando a politica em 2008

PT sempre 13!
Trabalho,Terra e Liberdade

Fim de ano vai chegando. E as ruas o burburinho das compras. O vai e vem, ilusoes, promessas para mais um ano .E no cotidiano as pessoas ludibriam-se em promessas de um novo mundo constante.O mercado a tudo reina e conquista, vende e pilha perante a massa famelica

Aqui resta me agradecer por uma serie de coisas,e não lamentar por outras tantas.Isto por que a mim o ano não terminou, começou, a muito,bem a época das eleições, para abrir uma serie de reflexões quanto a sociedade e nossos atos consuetudinários .Na TV anunciado o fantasma da crise, aviso de cortes orçamentários. Para tentar sair da crise, o capital não pensa duas vezes ao saquear os cofres públicos para salvar banqueiros e oligopólios; não vacilará um minuto em atacar ainda mais os salários, os direitos sociais e trabalhistas, além de diminuir a qualidade de serviços públicos; não tergiversará um só instante ao aprofundar a exploração e a barbárie, sem se importar com o agravamento da fome e da miséria; não titubeará em recorrer a mais guerras e agressões militares nem em recrudescer a criminalização e a repressão aos movimentos sociais e às organizações populares e revolucionárias.

Esta crise, apesar de seus elementos estruturais, não é necessariamente, por si só, a crise final do capitalismo, que não cairá de podre. Mas, dialeticamente, poderá criar as condições - com o provável acirramento da luta de classes em âmbito mundial – para colocar em relevo o protagonismo do proletariado e, a depender de certos fatores, influenciar positivamente a correlação de forças, abrindo possibilidades para o avanço da luta pela superação do capitalismo, na perspectiva do socialismo

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

CARTA DE ALESSANDRO MOLON

Carta do Molon

Saio dessas eleições com a certeza do dever cumprido. Fiz tudo o que estava ao meu alcance e de meu partido. Estivemos presentes nos debates para os quais fomos convidados e apresentamos nossas propostas para resolver os graves problemas que afligem os cariocas, apostando na inclusão social e na presença do Estado como meios de devolver à cidade a paz que seu povo tanto deseja.

O PT do Rio sai renovado e revigorado destas eleições,com a minha candidatura e com várias outras em importantes municípios de nosso Estado. Aprendi muito nesse processo e saio dele pronto para doar minhas energias ao fortalecimento do PT como um partido de esquerda,ético e,principalmente, renovado em seus compromissos com o povo carioca.
(Nota do blog -Discordo totalmente desta parágrafo, ao contrario. Tivemos um nosso vereador mais votado com pouco mais de 11 mil votos.E a esquerda em geral pilhada.Não ganha mais em espaços históricos e onde a opinião da classe media de esquerda , em sua vanguarda, votava em PT- Psol- Pcdo B, quiçá a situação dos currais eleitorais do subúrbio e zona oeste)

Infelizmente não chegamos ao 2º turno das eleições.Sendo essa a vontade soberana do eleitor, eu a respeito. Agradeço ao povo carioca o carinho com que fui tratado nas ruas. Agradeço a cada eleitor que confiou o seu voto em minha candidatura nesta campanha, que reforçou os meus laços com a cidade e seu povo. Agradeço também à militância do PT, que sempre esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis dessa eleição

Em relação à disputa colocada no 2º turno das eleições, acompanharei a posição que for definida pela direção municipal do PT do Rio.

( nota do blog -Depois de Vladimir , agora é você Molon -e todos nós mais uma vez ,que está dentro da barganha...Jamais apoiar o 'Dudu' que nos chamou de Petralhas?)


Um abraço fraterno, Alessandro Molon

domingo, 2 de novembro de 2008

CARTA ABERTA AOS COMPANHEIROS(AS) DE SONHOS, LUTAS E CAMINHADAS!

CARTA ABERTA AOS COMPANHEIROS(AS) DE SONHOS, LUTAS E CAMINHADAS!


Documento enviado por Robson Leite, companheiro de luta.Professor ,militante,e um dos muitos candidatos a vereadores pelo PT. Particularmente um dos exemplos do campo da militancia de base.Segue breve relato da trajetoria na ultima campanha.

Queridos amigos, amigas e companheiros(as) de sonhos, lutas e caminhadas,o meu sentimento, nesse exato momento, é de profunda alegria. Construímos esta linda e vitoriosa campanha juntos. O esforço de cada um de vocês foi contagiante, empolgante e, ao mesmo tempo, lindo. Cada comício doméstico, cada panfletagem e cada atividade de campanha foram construídas por todos vocês. Eu apenas encarnei a figura de um projeto puramente coletivo e tendo o “Bem Comum” como horizonte a ser perseguido. Horizonte que me faz lembrar, nesse momento, de Eduardo Galeano. Ele conta uma história que narra a discussão entre um mestre e o seu discípulo onde esse questionava aquele acerca do motivo de continuar seguindo a sua utopia se ela era como o horizonte: a cada passo dado em direção a ela, afastava-se o mesmo número dele. Se dava dez passos em sua direção, a utopia fugia dez passos. Se fossem quinze, ela fugia quinze passos. Vinte, vinte passos mais longe ficava a utopia de seu alcance. Mergulhado em angústia e cansaço o jovem pergunta ao mestre: “mestre, para que serve a utopia se não a alcanço?”. E o mestre responde: “serve exatamente para isso. Para lhe fazer caminhar para frente”. Essa história resume bem o que foi a nossa luta. Saímos melhores do que entramos em nossa campanha. Mais conscientes da importância da política e da organização popular em nossas vidas. O patrimônio político conquistado nos 10.681 votos não é meu, mas de todos nós que lutamos, conforme dizia Olga Benário em seus últimos dias de vida, “pelo bom, pelo justo e pelo melhor dos mundos”.


Sei que muitos de vocês podem estar se questionando pelos 42 votos que nos distanciaram da Câmara Municipal. Eu prefiro pensar nos cem votos que nos afastaram da segunda suplência. Certamente, se algum de vocês não estivesse conosco nessa marcha, nós poderíamos ser o segundo e não o primeiro suplente. Sem vocês, literalmente, não iria dar!

Gostaria imensamente de parabenizar e agradecer pessoalmente a cada um dos 10.681 sonhadores(as) pela militância e pela confiança fundamentada na esperança de ter um mandato plenamente participativo na Câmara Municipal. Esse resultado nos obriga a fazer uma grande reflexão. A nossa campanha foi vitoriosa. É sempre bom lembrar que havia poucos recursos, mas uma vontade enorme de fazer política de forma coletiva e plural. Foi lindo e emocionante.

Construímos um patrimônio político que não é meu, mas nosso. Um patrimônio que nos coloca em condições de olharmos de cabeça erguida para os grandes figurões da política carioca. E dizer, em alto e bom som, que a nossa prática resgata valores esquecidos da política carioca. Valores de uma militância que quer participar ativamente da boa política. O nosso projeto é algo, hoje, respeitado dentro e fora do PT. E essa conquista precisa ser compartilhada e refletida por todos.


Muito obrigado, mais uma vez, pelo carinho, pela confiança e pela militância. Fizemos uma linda campanha e a participação de cada um de vocês foi decisiva.

Vamos juntos, sempre juntos. Sem vocês, literalmente, não iria dar!

Um forte abraço,
Robson Leite

Sobre Gabeira e Paes .Opção-votar nulo?

O Dmunicipal sem consultar suas bases, resolveu apoiar o PMDB.

A eleição passou, o candidato ganhou...
Resta agora ficarmos no pé do dito,quem sabe, ele não se esquece deste documento:

PARTIDO DOS TRABALHADORES

EXECUTIVA MUNICIPAL

A Executiva do Partido dos Trabalhadores da Cidade do Rio de Janeiro, reunida na data de hoje, dirige-se aos cidadãos e cidadãs cariocas com o objetivo de tornar públicas as seguintes considerações:

1º) O PT agradece o apoio de homens e mulheres moradores de nossa cidade que, com o voto, apoiaram o projeto político representado pela candidatura de Alessandro Molon e demais companheiros e companheiras que concorreram à Câmara de Vereadores;

2º) Saudamos os milhões de brasileiros e brasileiras que, através do voto, reafirmaram a liderança do Presidente Lula, dando ao PT uma expressiva vitória político-eleitoral no cenário nacional;

3º) Reafirmamos o nosso compromisso de trabalhar pela aglutinação de um amplo conjunto de forças políticas capazes de pactuarem um projeto coletivo que retire a cidade do Rio de Janeiro do isolamento político em que se encontra, devolvendo para nossa Cidade Maravilhosa o papel de destaque no cenário político nacional;

4º) Tal projeto será vitorioso porque contará com a participação efetiva e unitária das forças políticas que apostam na união de esforços entre os governos Federal, Estadual e Municipal, na perspectiva de uma administração competente, ousada e comprometida com a melhoria das condições de vida de todos os cidadãos e cidadãs do Rio de Janeiro, com prioridade para os menos favorecidos;

5º) No segundo turno dessas eleições o PT não vê razões políticas para apoiar uma candidatura sustentada pelos principais adversários do seu projeto para o Brasil;

6º) Por tudo isto, neste momento em que os cidadãos e cidadãs de nossa cidade serão chamados a se posicionarem acerca do melhor caminho a seguir no segundo turno do processo eleitoral, esta Executiva Municipal indica o apoio do nosso partido ao candidato do PMDB, Eduardo Paes

7º) Este apoio alicerça-se na aceitação pelo candidato dos seguintes compromissos:· Garantir que o poder público municipal dê grande ênfase às políticas sociais. O enfrentamento ao crime organizado passa não apenas pela ação policial, mas, principalmente, por uma verdadeira ocupação social de nossas comunidades. Em parceria com os governos estadual e federal, devem ser desenvolvidos programas sociais dirigidos aos jovens em situação de risco, às mães chefes de família, aos desempregados, dentre outros setores socialmente vulnerabilizados.

O governo federal disponibiliza grande volume de recursos financeiros em programas para atender a estas populações que não têm sido utilizados pelo prefeito César Maia por absoluto descompromisso com a questão social em nossa cidade.

· Abrir diálogo com a Sociedade Organizada sobre o Orçamento antes de submetê-lo à Câmara Municipal;

· Dar publicidade à execução orçamentária da prefeitura através da Internet;

· Implantar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI - em parceria com o Governo Estadual e o Ministério da Justiça;

· Convocar uma Conferência Municipal de Educação com o objetivo de discutir amplamente a imediata melhoria da qualidade de ensino na rede pública municipal, com destaque para a extinção do processo de aprovação automática nas escolas;

· Triplicar o número de matrículas em creches e pré-escolas municipais;

· Abrir o espaço das escolas municipais para abrigarem os cursos de pré-vestibulares comunitários;

Implantação do Bilhete Único e garantia da realização de processo licitatório para o sistema de transportes rodoviários;

· Ampliação da cobertura do Programa Saúde da Família – PSF para 50% da população até o final do mandato.

Com a implementação destas medidas e de outras já anunciadas estaremos construindo um novo ciclo de desenvolvimento com justiça social para nossa cidade. Estaremos construindo um novo Rio, o Rio de todos os Cariocas.

Rio de Janeiro, 08 de outubro de 2008

Carta do Senhor Alberes , do Diretório Municipal a respeito da questão dos panfletos contra Gabeira.

Carta do Senhor Alberes , do Diretório Municipal a respeito da questão dos panfletos contra Gabeira.

Nota pública do PT

No dia 17 de outubro último, por decisão do Juiz Eleitoral Fábio Uchoa Pinto de Miranda Montenegro, o TRE apreendeu o panfleto produzido pelo PT, em conjunto com o PSB, PCdoB e PDT, informando ao conjunto da população que o candidato Gabeira é apoiado pelo prefeito César Maia e representa a continuidade do projeto que, nos últimos 16 anos, levou o município do Rio ao caos. Na ocasião, o juiz em questão considerou que o panfleto fazia propaganda negativa

O PT considera a decisão um equívoco, uma vez que o material produzido apenas divulga o que é fato público e notório: as relações entre o candidato Gabeira, seu partido político e o prefeito César Maia. Aguardamos o julgamento do mérito da questão e reafirmamos nosso compromisso com a transparência dos fatos, com o direito da população à informação e com a luta por melhores condições de vida para o povo do Rio.

Reafirmamos também nossa presença na campanha do candidato Eduardo Paes, que apoiamos neste segundo turno por decisão unânime da Comissão Executiva Municipal do PT, onde cerramos fileiras com os demais partidos de esquerda, na certeza que o ciclo de 16 anos de poder da direita representada pelo prefeito César Maia precisa ser encerrado, abrindo um novo período para a cidade do Rio de Janeiro e para o povo carioca.

Sebastião Alberes de Lima
Presidente do Diretório Municipal do PT do Rio de Janeiro

terça-feira, 14 de outubro de 2008

ELEIÇOES CARIOCAS 2008

Além da eleição para prefeito que está no segundo turno da disputa entre Eduardo Paes (PMDB)e Fernando Gabeira (PV) –o 15 versus o 43 , já foram eleitos os 51 vereadores de nossa cidade e que legislarão sobre assuntos do municipio.

Para quem não sabe a bancada de vereadores é feita a partir do quociente eleitoral. Para quem não sabe, ao votar no seu candidato, você na verdade vota no partido e/ou coligação dele, por isso que as vezes o candidato A do partido X recebe muito mais voto que o candidato B do partido Z, mas como todos outros candidatos do partido Z mais os votos na legenda tiveram um total de votos muito maior que o do partido X, o candidato B acaba se tornando vereador e o candidato A.

Foram 20 vereadores os que não conseguiram se eleger, renovação de 40%. Os dois vereadores mais votados foram mulheres, Lucinha (PSDB), com quase 69 mil votos e a e Rosa Fernandes (DEM), com perto de 65 mil votos. Dos eleitos, o menos votado foi Marcelo Piui (PHS), com 3200 votos, o que lhe deixaria em 30o lugar no Democratas. O vereador pela primeira vez mais votado foi Clarissa Garotinho (PMDB), com 42000 votos.

A Câmara de Vereadores, comparada com a última eleição, renovou-se bastante. Muitos saíram para vôos maiores, como foi o caso de Indio da Costa (DEM) e Dona Suely (PR) deputados federais e Edson Santos (PT) nomeado ministro . Brizola Neto (PDT), Fernando Gusmão (PCdoB), Jorge Babu (PT), Marcelino D’Almeida (DEM) tornaram-se deputados estaduais. Ivan Moreira (DEM) foi para um cargo vitalício no Tribunal de Contas

Democratas (8 vagas):Rosa Fernandes /Eider Dantas /Aloisio Freitas /Tio Carlos /Carlo Caiado /Jorginho da SOS/João Cabral /Alexandre Cerruti
PMDB (5 vagas): Clarissa Garotinho /Chiquinho Brazão /S. Ferraz /Jorge Felippe /Prof. Uoston
PSDB (5 vagas):Lucinha /Teresa Bergher /Andrea Gouvea Vieira /Luiz Antonio Guaraná/Patricia Amorim
PSB - PCdoB (3 vagas)Dr. Carlos Eduardo – PSB/Roberto Monteiro – PcdoB/Rubens Andrade - PSB
PTdoB (3 vagas):Jorge Pereira/Jorge Braz/Carminha Jerominho
PDT (3 vagas):Nereide Pedregal /Dr. Jorge Manaia/ Leonel Brizola Neto
PV (3 vagas):Sirkis/ Aspásia/ Paulo Messina
PT (3 vagas): Adilson Pires /Elton Babú/Reimont
PP - PSL (3 vagas)Carlos Bolsonaro (PP)/Vera Lins (PP)/Ivanir de Mello (PP)
PRB - PRTB (3 vagas)João Mendes / Tânia Bastos/Bencardino
PSC - PRP (2 vagas) Marcio Pacheco – PSC/Dr. Jairinho - PSC
PTC - PMN (2 vagas)Renato Moura – PTC/Cristiano- PMN
PPS (2 vagas)Stepan Necerssian/Paulo Pinheiro
PR (2 vagas)Fernando Moraes/Liliam Sá
PSOL - PSTU (1 vaga)Eliomar Coelho (PSol)
PHS - PTN (1 vaga):Marcelo Piui (PHS)
PTB (1 vaga): Cristiane Brasil
PSDC (1 vaga):Claudinho da Academia


Dos que estão hoje na Câmara de Vereadores, não se reelegeram:

Alberto Salles (PSC) ,Argemiro Pimentel (PMDB) ,Charbel Zaib (PDT) ,Cláudio Cavalcanti (DEM) ,Dr. Nelson Ferreira (PR),Jerominho (PMDB) ,Jorge Mauro (DEM) ,Leila do Flamengo (DEM) ,Luiz André Deco (PR) ,Luiz Carlos Ramos (PSDB) ,Luiz Humberto (DEM) ,Nadinho do Rio das Pedras (DEM) ,Pastora Márcia Teixeira (PR),Paulo Cerri (DEM) ,Rogério Bittar (PSB) ,Sami Jorge (PDT) ,Silvia Pontes (DEM) ,Théo Silva (PMDB) ,Veronica Costa (PMDB) ,Wanderley Mariz (DEM) ,Wilson Leite Passos (PP)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Limpeza na politica!!!

Entre também na luta pela limpeza na política:

Repasse o abaixo-assinado pelo aperfeiçoamento da Lei 9840 (Lei de combate a corrupção eleitoral) que objetiva impedir que mandatários ou candidatos com ficha suja permaneçam ou ingressem na política. Entre no site www.lei9840.org.br, imprima o abaixo assinado, colete as assinaturas e entregue em uma Igreja vizinha a sua casa ou entre em contato conosco para recolhermos essas fichas preenchidas. Essa luta é de todos e todas que acreditam que a política, quando feita com ética e voltada para o Bem Comum, é uma das formas concretas de construir uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais igualitária

Por que eleger vereadores de luta e socialistas?

As Câmaras Municipais em todo o país são dominadas pelos políticos burgueses e reformistas que têm suas campanhas financiadas pela burguesia e votam nos projetos de lei de acordo com a pressão das grandes empresas. A corrupção é parte fundamental do sistema capitalista, e a compra de votos é uma das características mais podres deste regime político.

No mês passado os trabalhadores se indignaram com a liberação dos candidatos chamados "fichas sujas", que poderão concorrer aos cargos de prefeitos e vereadores, desde que possuam algum recurso judicial.

Assim, candidatos com fichas criminais, desfilam impunemente nos programas de TV e Rádio, vários deles, infelizmente, serão eleitos no dia 5 de outubro. Um verdadeiro absurdo.

Outro caso são os políticos ligados aos grupos de extermínio, como as milícias do Rio de Janeiro, que são eleitos sem sofrer nenhuma represália do poder público, enquanto o povo negro e pobre sofre diariamente com a repressão policial e o terror imposto pelo tráfico de drogas e bandos armados, muitos servidores do próprio Estado.

Contra a corrupção que inunda a política burguesa, um setor da esquerda reformista responde a este processo estrutural com um discurso superficial, com aparência "progressista", defendendo uma renovação com políticos de "fichas limpas", em nome da "ética na política

Não é possível reformar a democracia dos ricos .Não é possível atingir uma política honesta no sistema capitalista, marcada pela corrupção e pelos ataques aos trabalhadores e a defesa dos interesses do grande capital. Isso ocorre por meio do patrocínio milionário das grandes empresas as campanhas eleitorais ou através da compra de votos.

Longe de pregar a utopia reacionária de "limpar" a política burguesa, tem se de utilizar os mandatos para defender o povo pobre e denunciar o caráter de classe e anti-trabalhador das instituições do regime político da burguesia, como os parlamentos.

Eleger revolucionários

É muito importante votar em vereadores da classe trabalhadora para a construção e fortalecimento de um campo de oposição de esquerda e socialista no país,

Também é muito importante eleger vereadores socialistas, que lutam pelos interesses da classe trabalhadora , colocar um ponto de apoio para as lutas dentro das instituições da burguesia e
sempre denunciar o caráter burguês do parlamento, e chamar os trabalhadores a desconfiarem das instituições da burguesia e confiarem somente na força de sua luta e da auto-organização.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O PERFIL DE CANDIDATURA PELO PT

O referido modelo é breve ,simples,mas acrescentei alguns pontos para no futuro dispormos da mesma como carta de critérios para um apoio a cargos (s) de caráter sempre coerente ,ideológico e jamais meramente pragmático.
PERFIL DE CANDIDATURA A VEREADOR PELO PT

O núcleo S.Pedro do Canal do Anil do, Partido dos Trabalhadores, fruto do movimento popular, PVNC (Pré Vestibular para Negros e Carentes) considera que um candidato a mandato popular deve estar no mandato, sendo a sociedade legítima dona deste mandato, isto é ser o mandato.

Deste modo, se evita um apoio despolitizado, baseado em conhecimento ou afinidades pessoais, e que acaba não contribuindo para a construção do Núcleo e do próprio partido. Portanto, o debate se pautou por questões objetivas, com conteúdo ideológico, mas sem abrir mão da questão eleitoral também.

Para então que este mandato esteja realmente representando quem é o mandato, o candidato deve se compromoter a:

1- Reunir-se periodicamente (a ser definida em reunião) para que seja avaliada a representação;

2 - dar preferência, nos projetos apresentados, as comunidades populares;

3 - Levar a toda as instancias do partido a necessidade do retorno da força aos núcleos, de acordo com o documento feito por este núcleo de "Toda força aos Núcleos";

4 - na formação, e multiplicação, de novos militantes, inclusive estimulando- os, e motivado-os, a também serem candidatos. Para que isto aconteça não deverá se recandidatar para o mesmo mandato.

5 – estar inserido nos movimentos sociais; via teoria ,via práxis -ativismo real e não de modo meramente demagógico-pragmatico

6 - a formar uma candidatura com densidade eleitoral e que represente a reconstrução do PT na cidade do Rio de Janeiro;

7 - dialogar com a população local, politizando a eleição e agregando tanto os cidadãos organizados quanto os não-organizados;

8 - defender internamente: a democracia interna e a proporcionalidade das forças na composição política das instâncias e fóruns partidários; a separação irrevogável entre o partido e governo; transparência do financiamento de campanha.

9 - a um planejamento claro, visando um objetivo definido para o coletivo e o resultado na melhoria da qualidade de vida da população carioca nos aspectos culturais, sociais, ambientais e econômicos; Ou seja, é preciso consonância de um projeto claro, em sintonia com a campanha majoritária; mas sem deixar a premissa,cuja bandeira , a do núcleo,parte da Educação,assunto intrínseco ,isto por quê da realidade da área de atuação de inúmeros integrantes do núcleo

10 - a lutar pela criação de uma lei que obrigue o governo criar disciplinas que promovam a educação política, desenvolvimento da Cidadania e Direito Social, à exemplo das leis que deram origem as disciplinas de história indígena e história da África nas escolas, além de outras que se perderam no caminho, como por exemplo, a disciplina de Educação Musical.

11- Tenha capacidade de formular e discutir questões locais e gerais, combinando a atuação regional com a construção de uma nova concepção de cidade.

12- Tenha capacidade do candidato de dialogar com a população local, politizando a eleição e agregando tanto os cidadãos organizados quanto os não-organizados;e dada sua origem,seu ativismo,algo para além dos eleitores do Partido.

13- Que seja uma candidatura capaz de gerar ao longo da eleição um processo de debate político ,caráter combativo que ultrapasse o pleito em si e ajude a construir o partido localmente, independentemente da sua vitória;
14-Candidato com capacidade de dialogo com as demais correntes do partido e do Núcleo;com os diferentes segmentos religiosos e culturais ,com a vasta gama de opiniões,e com protagonismo à sua base,dada ao próprio histórico de atuação do referido Núcleo do PT em Jacarepaguá, Núcleo São Pedro e sua ligação a movimentos sociais no qual o Núcleo tem sua origem,talvez esta medida das poucas possíveis para evitar cisões como acontecem noutros Núcleos.




domingo, 10 de agosto de 2008

A ESTRELA VAI VOLTAR A BRILHAR NO RIO -É 13!


Entrevista ALESSANDRO MOLON 13-Para PREFEITO DO RIO




Alessandro Molon, Deputado Estadual ,Comissao de Direitos Humanos da Alerj .Candidato a Prefeito do Rio de Janeiro
GARRA E CORAGEM PARA MUDAR A POLITICA CARIOCA

QUEREMOS ALESSANDRO MOLON

PARA PREFEITO!!!
É 13 NELES!

O próximo dia 19 será um divisor de águas na campanha do petista Alessandro Molon. A tese é do próprio candidato à prefeitura, que deposita sua esperança de crescimento no horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Motivo: a associação do seu nome à popularidade do presidente Lula.E ao fato de uma vez mais a militância ter o prazer de estar nas ruas e certa de poder fazer uma campanha em que ela acredita.

Aos 36 anos, assegura que a inexperiência não será obstáculo para que faça uma boa gestão caso vença a disputa a Prefeitura do Rio. Na entrevista a seguir - a terceira da série de encontros do JB com os candidatos - Molon, embora tranqüilo, não deixou de fustigar adversários: lembrou ser um católico com voto dos evangélicos, disse que nunca defendeu milícias e que conta com o apoio de Jandira Feghali (PCdoB) no segundo turno.
Sobre a cidade, prometeu licitar o transporte por vans, desentupir as galerias pluviais responsáveis pelas línguas negras, investir no metrô até a Barra da Tijuca e ampliar a ação da Guarda Municipal, integrando-a com a PM para reduzir a violência
Entrevista:
Quantos anos o Sr. tem?
-36. Eu diria um jovem adulto preparado
A pouca idade pode ajudar?
- O que ajuda é ver que, neste pouco tempo, eu consegui realizar muita coisa, construir um mandato respeitado, uma trajetória séria, por não ser conhecido pela escola política de fulano ou de beltrano. Tenho uma trajetória séria, respeitada, correta. Tenho a política como vocação, de quem a escolhe a política para dar a contribuição de que a cidade e o Brasil precisam.
- Se experiência fosse garantia de qualidade, o Rio não estava no abandono que está. Ao mesmo tempo, aquele que não tinha experiência, que nunca teve um cargo executivo virou presidente do Brasil e faz hoje a economia crescer como não cresce há muito tempo. Acho que hoje a experiência mais tira ponto do que dá ponto, pelos exemplos que nós temos. O eleitor informado que refletiu. Se alguém apresentar na televisão que pode ser um bom prefeito por ter experiência administrativa vai se dar mal.
Que atributos o Sr. acha que o eleitor vai buscar em um candidato?
- Eu acho que a experiência não é um pré-requisito. De fato, o prefeito tem esse papel de gestor da cidade, de alguém capaz de compreender os problemas que a cidade vive, cuidar do dia-a-dia da população. A palavra síndico refere-se cuidar das pequenas coisas que fazem diferença na vida da gente. A cidade do Rio precisa de alguém que tenha coragem para mudar os velhos esquemas, os velhos problemas que a cidade tem. Esse exemplo do Carnaval precisa de alguém que tenha coragem para desfazer esse nó, para rever esse controle, precisa de alguém que seja capaz, que tenha ousadia para dizer: vou mudar, vou rever isso, vou construir um outro modelo, uma proposta diferente e depois tenha a liberdade de fazê-lo. A cidade está precisando disso. De alguém que diga não vou receber dinheiro de empresa de ônibus para poder licitar todas as linhas de ônibus.
Sobre Educação e Cotas de acesso a universidade...O Sr. é contra a aprovação automática, mas é a favor da cota?
- Sou a favor da cota como paliativo. A cota não é aprovação automática. Existe uma disputa entre um certo grupo de pessoas para preencher determinado número de vagas e elas têm que passar no vestibular e ao mesmo tempo conseguir...
Não é uma discriminação?
- Existe um termo em inglês que se chama discriminação positiva. Na verdade é uma discriminação para compensar uma outra discriminação anterior e muito maior que faz com que hoje a classe no Brasil tenha cor. Vamos falar de discriminação. Uma criança de dois anos que começa a estudar em creche particular de qualidade, vai chegar aos seis anos para fazer a classe de alfabetização de jeito incomparavelmente melhor do que uma criança que não tem creche hoje e pré-escola, que é a maioria das crianças do Rio de Janeiro. Então, essas duas crianças que chegam aos seis anos na classe de alfabetização, mesmo que a escola delas fosse igual, já não tiveram igualdade de oportunidade, mas a escola delas ainda é muito desigual. A escola pública onde essa criança pobre vai estudar é completamente diferente em que essa outra rica ou de classe média alta vai estudar. E aí como elas vão chegar no vestibular e dizer que agora é todo mundo igual. Como todo mundo igual, se elas nunca foram iguais.
O que o sr. acha dos Cieps do Brizola e da educação em tempo integral?
- As notas do Rio no Ideb estão muito aquém das suas possibilidades. Esse exame que o ministério da educação faz para conferir a qualidade do ensino mostra que o Rio está mau em relação a outras capitais e regiões metropolitanas - e poderia estar muito melhor
-Eu sou professor e fui professor do Colégio São Bento e da Escola Municipal George Pfisterer. O Colégio de São Bento que é o primeiro colégio do Brasil de tempo integral. Portanto, eu defendo como proposta, a educação em tempo integral. É isso que a gente vê na França por exemplo. A criança entre na escola às 7h e sai às 17h. Por isso, eu acho que a idéia dos Cieps é uma idéia muito boa, é uma idéia que precisa ser resgatada, valorizada, embora quem diga que vai implementar educação em tempo integral na cidade do Rio de Janeiro está mentindo. Defendo um projeto que caminha na direção da tempo integral, em que se celebram convênios com clubes, associações de moradores, cursos de inglês, cursos de informática para que os alunos do município que de manhã têm aula na escola, à tarde tenham, atividades esportivas, de línguas, de informática, complementares. Isso é possível? É possível. Isso já existe? Já existe. Belo Horizonte é um exemplo disso.
(para os professores é previso)formação continuada do profissional de educação. Os professores, por exemplo, saem das faculdades e não têm a oportunidade de voltar a estudar. Isso é um problema do município, qualificar a sua mão de obra. Isso é um problema do empregador, não é só o empregado que tem que correr atrás de curso, de ler, para estudar, é um problema do empregador se ele quer melhorar a qualidade do seu serviço. A educação também tem que pensar assim. A prefeitura tem que garantir formação continuada para os profissionais de educação para que eles possam oferecer um serviço cada vez melhor e isso não tem sido feito. outro ponto : aprovação automática. O prefeito impôs a aprovação automática como se fosse resolver os problemas da educação municipal. Foi uma lástima, feito da maneira errada, da forma errada, desestimulando os alunos.
O Sr.tem uma grande atuação na área de direitos humanos...
- É verdade. Essa preocupação com a segurança das pessoas, com a vida das pessoas, com o direito das pessoas é que faz com que nosso programa tenha como centro a idéia de construir, de fazer do Rio uma cidade segura para todos.
Com relação aos direitos humanos, há sempre um dilema, sobretudo na esquerda, até onde deve ir a necessidade do endurecimento do combate da segurança e uma política de respeito aos direitos humanos. Até onde se pode avançar nessa linha tênue que separa os direitos humanos e acaba protegendo excessivamente inocentes e bandidos e favorece bastante a criminalidade do Rio. Como o Sr. imagina que esta convivência pode se dar?
- Esta visão de que ou se tem direitos humanos, ou se tem segurança pública está superada e ultrapassada. Quem trabalha com segurança pública sabe que só vai haver segurança pública quando houver respeito aos direitos de todos. Só vai haver verdadeiro respeito aos direitos humanos, quando todos gozarem de segurança pública. Estas duas coisas são faces de uma mesma moeda. É isso que o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) lançada pelo ministro Tarso Genro. A idéia de segurança pública que este programa defende é a que eu defendo para a cidade do Rio de Janeiro: segurança com cidadania. Queremos fazer do Rio uma cidade segura para todos. Hoje o Rio é escuro. Quanto mais escuridão, mais crimes. Pesquisas do mundo inteiro mostram isso. O que nós temos que fazer? Trabalho integrado entre município, Estado e União.
Vamos instalar o gabinete de gestão integrada para fazer sentar à mesa governo federal, governo estadual e governo municipal. Vamos analisar que tipo de crime está acontecendo em que região da cidade e para cada região vamos adotar uma estratégia diferente. Tem que haver a verdadeira integração. Isso não existe. Hoje, a Guarda Municipal quando vai para as ruas e não sabe para onde está indo a PM, e a PM não sabe para onde vai a Guarda Municipal. No nosso governo, a missão clara da Guarda Municipal vai ser a proteção do cidadão. Batidas de carro sem lesão de corporal, sem que haja vítima, a Guarda Municipal pode celebrar um convênio com o Estado e fazer o registro de ocorrência. Isso libera a PM. As chamadas sociais, para o 190, barulho, volume alto do vizinho, a Guarda pode receber e liberar a PM. Vamos deixar que a polícia faça a repressão ao crime de maior potencial ofensivo, como lidar com criminosos armados, com tráfico de entorpecentes, com milícias.
Qual a opinião do Sr. sobre as milícias?
- A pior possível. Eu não sou daqueles que defendeu milícia, como alguns já o fizeram e são vários. São concorrentes meus. Eu nunca defendi que milícia fosse solução de segurança pública. Não é. O prefeito foi um dos que defendeu, chegou a criar o termo de autodefesa comunitária, chegou a elogiar, dizendo que a milícia era uma coisa positiva. Isso é lamentável porque a prefeitura poderia ter tomado medidas que impedissem as milícias de crescer. Não fez e, ao contrário, sinalizou apoio. As milícias cresceram e hoje são um problema grave.
repudiou as ações dos traficantes e milicianos que vêm criando dificuldades à campanha de alguns candidatos.
Minha luta na prefeitura será contra esses marginais e a favor das pessoas de bem. Não podemos aceitar que a última palavra seja do tráfico ou milicias . Nossa prefeitura estará comprometida com os moradores de bem e brigará para que isso não aconteça.

O que o Sr. faria?
- Primeiro a licitação do transporte complementar que para mim não é transporte alternativo, é transporte complementar. As linhas de transporte complementar vão ser todas licitadas na nossa prefeitura porque sabemos que parte dessas linhas é controlada por milícias. Milícia e tráfico, tão grave quanto.
Existe algum exemplo de onde isso foi feito?
- Claro, Belo Horizonte fez.São concessões públicas, concessões do Estado...- O Estado licita os ônibus intermunicipais. As vans circulatórias na cidade do Rio de Janeiro são municipais.
O empresário tem a garantia de que aquela linha vai ser explorada por ele. Se o Sr. relicita o transporte de van, o Sr. está furando o contrato com as empresas...
- Apenas duas linhas de ônibus são licitadas na cidade do Rio. Das mais de 400, duas são licitadas.
O que o Sr. vai fazer?
- Vou licitar todas e cumprir a lei. O que está acontecendo é que é ilegal. A regra prevista na Constituição Federal é a licitação do serviço público. Hoje o que acontece é uma aberração, bandalha. E por isso dissemos que não vamos aceitar doações de empresas de ônibus. Nem pessoa jurídica e nem pessoa física porque vamos ter a autonomia necessária para reorganizar a cidade. Quem aceita doação de empresa de ônibus, o que é proibido pela lei, mas aceita na pessoa física, aceita de maneiras ilegais fica na mão e depois não tem a autonomia e independência. Na cidade de Belo Horizonte, por exemplo, o transporte foi todo licitado.
Primeiro: gente que não vai para o Centro da cidade não deve passar pelo Centro da cidade. O Centro não deve ser um lugar de passagem. O planejamento do sistema de transporte vem junto com o novo plano diretor da cidade. As linhas que vão para o Centro são troncais e são alimentadas por linhas de bairros. Vamos supor: O Sujeito mora em Paciência. Não tem ônibus, por exemplo, de Paciência para o Centro da cidade. Vai ter ônibus de Paciência para Campo Grande e de Campo Grande vai sair uma linha troncal para o Centro. Integração completa. De que maneira? Com bilhete único. Não faz sentido ir de van de Campo Grande para o centro da cidade. Van não é transporte de massa. As vans devem fazer a ligação nas regiões onde não tem sentido ter ônibus. Isso que é transporte complementar e não alternativo. Temos que organizar a bilhetagem eletrônica. Isso também tem que ser licitado.
O metrô também depende de um acordo com o governo do Estado?
- Embora seja uma concessão estadual, o metrô só opera dentro da cidade do Rio de Janeiro. Na Barra da Tijuca, o que nós vamos fazer? Colaborar para levar a linha 4 até o Largo da Barra(...)
Já a Leopoldina é uma discussão com a SuperVia porque da mesma forma é uma concessão estadual. Sentar com a SuperVia e ver se há possibilidade de se recuperar.
Para isso precisa de muito dinheiro. A prefeitura tem esse dinheiro todo?
- A prefeitura não vai fazer isso sozinha.Essa é uma discussão que se arrasta há anos. Por que acha que não seguiu adiante depois desse tempo todo? Por falta de prioridade. A Cidade da Música custou R$ 500 milhões. Isso poderia ter sido empregado para levar a linha 4 até a Barra. Eu tenho certeza de que os moradores da Barra ficariam mais gratos ao prefeito se ele fizesse isso do que o que ele fez.
Mas tem recurso?
- Logicamente que não dá para fazer tudo de uma vez. A prefeitura não vai fazer tudo sozinha. A parceria vai ser fundamental. Nós vamos trabalhar em parceria não só com o presidente da República, que é do meu partido, portanto a ligação vai ser direta, mas também com o governador do Estado, o PT participa do governo estadual. Nosso governo não vai ser de disputa, vai ser colaboração. Não dá para discutir política habitacional separada da organização da malha de transporte. O problema da expansão das favelas está diretamente relacionado ao acesso ao transporte: custo e tempo. Portanto, quando você tem uma política habitacional que de fato leve as pessoas a desejarem a morar em um outro lugar melhor, em uma casa que vai ser sua. Tem que garantir políticas de transporte integradas com política habitacional.
Sobre o rigor da GM que até agride trabalhadores informais -camelos. Como o senhor pretende agir?
- É preciso distinguir e separar o camelô que vende produto artesanal, que vende algo fabricado por ele, do camelô que vende produto pirata. Essas coisas são completamente diferentes na minha opinião. Uma coisa é o comércio ambulante que prejudica o trânsito nas calçadas, que cria uma série de embaraços para vida da cidade; outra coisa é o comércio do produto pirata que não pode ser admitido. Isso é um problema do Estado. O governo estadual tem que resolver isso. Isso tem que ser enfrentado. Isso é um problema. Não se deve resolver pela fronteira, porque o produto pirata se faz aqui no Rio de Janeiro. Eu não estou falando do contrabando, estou falando da pirataria, isso é um problema sério. Outro problema é o comércio ambulante de alguma coisa que não é falsificada, não é mercadoria roubada, mas que cria transtornos para a vida da cidade. A proposta que nós temos é de mercados verticais, aproveitar prédios desocupados, por exemplo no centro, para que em prédios cedidos à prefeitura sejam organizados mercados verticais de comércio ambulante desses tipos de produto.
A regularização do comércio é positiva para todo mundo. Para o comerciante que passa a ter uma existência formal, legal, que passa a poder ter crédito por conta disso. Então nós vamos ter uma proposta de formalização, de organização desse comércio. Do comerciante que trabalha com produto legal, que não é ilegal, que não é pirataria. Por exemplo fabricação de bijuterias, isso não é ilegal, mas é informal. E nós vamos trazer para a formalidade. De que jeito? Construindo esses mercados verticais, dando acesso ao microcrédito. Essa formalização passa pelo microcrédito, por um convênio com o Sebrae para ensinar aos comerciantes a tratarem isso como negócio, a fazerem fluxo de caixa, plano de negócio, um modelo simples para microempresários, para trazer essa turma para a formalidade. Isso é bom para todo mundo. É bom para ele, é bom para a cidade e bom para quem quer transitar livremente no Centro.
Como evitar uma nova epidemia de dengue?
- Estendo a cobertura do Programa de Saúde da Família. Não tem como garantir saúde de qualidade para a população sem o PSF. É com esse programa que nós vamos passar atendimento, apoio, e, sobretudo atenção primária, atenção básica, prevenção à família e à casa das pessoas. Belo Horizonte é um exemplo disso. Niterói também, que não teve nenhum caso de morte. A justificativa do Cesar Maia é de que os agentes teriam medo de entrar nas comunidades aqui no Rio. Isso não é verdade.O modelo de saúde dele é um modelo hospitalar que não funciona. É o modelo do hospital que está sem remédio, que está sem médico. O prefeito sempre tem uma justificativa, sempre tem uma desculpa para dar. Mas não é por isso. Não tem porque não acredita nesse modelo. Não porque ele acha esse programa de saúde de esquerda.
A questão do saneamento básico. O Sr. tem um mapeamento das áreas do Rio em que vai ser necessária uma ação mais efetiva?
- São dois os critérios que vão presidir a nossa escolha das prioridades de saneamento básico: O primeiro é o das áreas com menor Índice de Desenvolvimento Humanos (IDH). Vamos focar nossas medidas emergenciais nos locais onde elas são mais necessárias. Tem acabar aqui no Rio essa história de o governo começar a agir onde o vereador da base do governo pede. Hoje em dia, o que preside os locais onde vai ter vila olímpica, posto de saúde, o programa A, B ou C? O pedido do vereador da área. Isso é clientelismo e tem que acabar. O que vai presidir a nossa escolha dos locais por onde nós vamos começar os nossos programas vão ser critérios científicos.
O Sr. vai desagradar sua base da Câmara?
- Eu prefiro agradar a população. Eu tenho um compromisso com a população. Já enfrentei muitas dificuldades na minha trajetória política por ter escolhido o lado certo e não me arrependo disso. Entre poder andar de cabeça erguida nas ruas e agradar alguns segmentos do setor político, eu prefiro ficar com a população que me colocou lá e com quem eu tenho que ter compromisso. Então, por exemplo, saneamento nós vamos começar pelo IDH menor e nas regiões que se adensaram aceleradamente nos últimos 30 anos. Barra e Jacarepaguá são regiões importantes porque se adensou muito rapidamente nos últimos tempos, sem a necessária cautela em termos de saneamento básico. Isso afeta, além da saúde das pessoas, um dos principais patrimônios do Rio de Janeiro pelo qual nós temos que zelar que é a natureza. As praias têm que estar limpas, despoluídas.
-A prefeitura vai assumir sua responsabilidade no saneamento da cidade. Vamos por exemplo discutir a despoluição das rede pluviais. Tem muito esgoto ligado irregularmente a rede de água pluvial e boa parte dessas línguas negras de praia tem a ver com isso. Isso é problema do município. Se o Rio de Janeiro fizer a sua parte e o Estado tiver habilidade de construir com os municípios que estão a margem da Baia de Guanabara o compromisso de despoluírem a Baia de Guanabara, ela pode se tornar o maior centro mundial de esportes náuticos, um grande centro de entretenimento de lazer, o rumo de crescimento da cidade vai mudar. A cidade que está crescendo para o Recreio e Barra da Tijuca pode voltar a crescer para dentro da região Leopoldina, para as margens da baía.
O sr. tem algum projeto para conter a favelização?
-O que a prefeitura tem que fazer são duas coisas. De um lado promover um projeto de urbanizar integrada de favelas, a exemplo do projeto Vila Viva em Belo Horizonte, que inspirou o PAC. Urbanização integrada. O Favela-Bairro ficou aquém do que poderia. O PAC vai muito além. O problema da tuberculose da Rocinha que é um taxa altíssima por que? Por falta de ventilação. Portanto nós vamos urbanização integrada, contenção imediata da expansão e estímulo à troca de uma casa na favela por uma habitação regular.
Além disso, vamos usar os mecanismo do estatuto da cidade para construção de habitação de interesse social, regularização fundiária, como previsto no estatuto da cidade e estimular que as pessoas optem por uma moradia em um prédio. Eu dei o exemplo do PAC, podemos pensar em outros programas habitacionais, mas como é o PAC? Programa de arrendamento residencial. A Caixa Econômica compra o terreno, constrói o prédio, a pessoa vai morar no apartamento de dois a três quartos e ela começa a pagar quando começa a morar R$ 400 por mês, por exemplo. O que equivale o preço de um barraco em diversas favelas do Rio de Janeiro.
- Nós temos 750 favelas. E 1,2 milhão de habitantes mais ou menos. Se você vira para um morador e diz você está pagando R$ 400 de aluguel nessa sua casinha. Vou te oferecer um apartamento de dois quartos onde você vai pagar a mesma coisa que paga por este aluguel ou um pouco menos e daqui a 20 anos esse apartamento é seu. Você vai ter o título de propriedade.
Estamos vivendo um momento em que denúncias mostram o envolvimento de vereadores em práticas ilícitas. Como o Sr. pretende lidar com esse problema, ao mesmo tempo em que o prefeito também precisa da Câmara para governar?
- O PT aprendeu a governar com minoria. A experiência de Porto Alegre, por exemplo, mostra isso. Mesmo sem ter a maioria na Câmara que possa lutar pelo projeto político da prefeitura, é possível governar. De que maneira? Politizando a sociedade, organizando a sociedade. Eu acho que uma das melhores maneiras para se fazer isso é através do orçamento participativo. É importante para se construir a governabilidade de forma para dentro da Câmara, para que a população consiga defender suas propostas, as suas idéias, o que elas querem para o orçamento. Certamente isso serve para que elas também aprendam a cobrar dos vereadores uma postura compatível com o interessa da sociedade. A Câmara existe para atender a sociedade e não ao contrário. Ou Rio se organiza e toma para as suas mãos as rédeas do seu destino, começa a fazer alguma coisa agora para daqui a quatro, oito, 12, 16 ano estar melhor ou vamos viver mesmos problemas, mas agravados.
Minha pré-candidatura surgiu no início de 2007. Trabalhei durante um ano dentro do PT para viabilizá-la. Portanto nós trabalhamos para ter esse apoio, mas como não foi possível estamos com a campanha na rua, com a militância do PT que está animada, que está presente nos nossos eventos. Nós vamos trabalhar com paciência, gastar sola de sapato. Temos determinação, que é uma marca nossa, e, pouco a pouco, subiremos nas pesquisas, sobretudo a partir do início da propaganda gratuita na TV. Até lá, com eleitorado com 4,5 milhões de pessoas com corpo-a-corpo, é difícil subir nas pesquisas, é difícil tornar a campanha conhecida. Eu sou o candidato majoritário menos conhecido do grupo dos melhores partidos, qualquer instituto de pesquisa mostra isso. Portanto é com paciência, com determinação que a gente vai apresentar nosso nome para a sociedade e depois, quando vier a televisão, vamos massificar a candidatura(...)
O PT tem uma marca muito forte que é de crescer nas dificuldades. Quando as coisas parecem estar mais difíceis, aí é que o PT mais cresce. Por isso quem olha hoje para o quadro de intenção de votos nas pesquisas e acha que este quadro pode representar para gente um obstáculo insuperável, não conhece a fibra do PT. Crescemos nas dificuldades, mesmo as crises mais difíceis que o partido enfrentou, ele saiu renovado. E é por isso que eu sou hoje candidato do PT à prefeitura e não quero apenas defender que exista este processo de renovação, mas dar minha colaboração para construir este processo de inovação

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

SESMARIAS E PODER em pleno séc. XXI

Meus caros, estou reeditando este texto .Apos fatos inusitados , afim de melhor pensarmos politica em nossa vida. Para pensar Direita e Esquerda ,assim como surgiu a discussão que começou em uma sala de aula.

Ensinar não é encher jarros, mas sim derramar o óleo para acender fogueiras.
O Brasil ainda vive na época das sesmarias. Jacarepaguá é classico exemplo de capitania e sesmaria .Aqui a liberdade é cerceada.Aqui ou noutros glotoes de nossa cidade.



Para revisar do ponto de vista historico e nao meramente num apelo jornalistico vamos folhear o livro Raízes do Brasil de Sergio Buarque de Hollanda,pai do nosso famoso cantor e compositor.Depois desta leitura tirem vossas conclusoes .Anacronico?Nada.E lá está: fundou-se o Brasil pautado nas capitanias hereditárias e que explicando o sistema de influencias regionais e os mandonismos e relações patrimonialistas e patriarcais.Nisto viajamos do séc. XVI-XVII aos dias de hoje.

Observando as relações que curiosamente são reproduzidas nos partidos políticos, no que tange ao patrimonio publico ,especialmente no DEM e PSDB, detalhamos cujos mandatos e açoes de suplentes em sequencias de nepotismos e 'hereditarismos' nos assentos do poder. Poder que segue de pais para filhos.Tios para sobrinhos e afilhados politicos, onde atuam como fosse a politica um bem particular,um negocio como das empresas ditas familiares, sendo que na esfera do que seja publico impera o uso e abuso para motivo de muitos fracassos e falências das mesmas estruturas.O que há assim é uma grande relaçao tal como nas grandes propriedades, nos grandes latifúndios, relaçao esta que criou uma estrutura de poder e de cultura do Senhor do engenho, do dono dos cafezais, dos donos de senzalas que ainda hoje repercutem na sociedade produtiva, nas elites proprietárias de melhores condições econômico-financeiras, espargindo sobre as elites das classes militar e acadêmica. Todas se achando donos dos privilégios, os ‘pai-patrão’ de pessoas e entidades, e assumindo-se como seres especiais de uma elite do saber, a “Elite do Poder”do conhecimento e da cultura, intitulando- se mandatários nobres por excelência, os únicos aptos a ser dirigentes, sendo portanto a espécie qualificada para governar, os ‘predestinados salvadores da Pátria’.

Tudo que não for e não vier do meio social dessa elite oligarca e não for qualificado por eles não terá valor algum.Olhemos por exemplo Jacarepaguá , antiga sesmaria e o quanto urge mudar isto !Uma verdadeira capitania hereditária em que o donatário nomeia seus sesmeeiros. E sobrinhos e afilhados políticos,promovendo festas ou através de Centros Sociais,...Mas infelizmente não apenas em Jacarepaguá, esquecida zona oeste carioca e sob o jugo do trafico ou milícias ,mas algo que se repete nas regiões de nossa capital e nas cidades do interior dos nossos Estados onde política se confunde com desanimo,mesmice, conchavos e roubalheira.

E nota-se que vem daí ,desta elite política e econômica, mesmo a formada pelos emergentes, a ojeriza a tudo que tenda a favorecer ao coletivo, ao social.Neles incurtido o racismo e preconceito disfarçado aos considerados por essa elite favorecida como incultos, "famintos", "sujos" ignorantes, "aqueles" "do andar de baixo", que tem de estar sempre sob a tutela, guia e domínio dessa dita elite classica ou dos emergentes que predizem se 'do povo',mas nas amarras do poder, fazem o uso da politica da epoca do voto de cabresto ás massas.

Fazer nosso trabalho coletivo ,para estes é perigoso.Exemplo?Varios.Vide o que nosso prefeito carioca ,Ave Imperador Cesar Maia do DEM,que proibiu e recorreu a justiça para que os Pres Vestibulares comunitários não usem um espaço publico,o das escolas municipais. É a mesma gestão que acompanhada é de caça e discriminação a movimentos sociais pelo uso policial.Pensar e criticizar a estes domínios colonialistas os incomoda!Daí o repúdio que essa "classe privilegiada" manifesta sempre que um governo ou uma liderança se coloca ao lado das classes menos favorecidas, quando há uma tendência ao estabelecimento de conquistas sociais, quando alguém olha os interesses coletivos, quando governos ou lideranças comunitárias, lutam pelo povo do andar do meio e pela maioria daqueles que estão no andar de baixo do edifício socioeconômico.

E daí tais questões de ordem social coletivas sempre são tachadas de "comunistas" , "esquerdistas" , demagógicas, populistas e assim mesmo quando essa elite de pais-patrões está de bom humor, pois quando o fígado lhes azeda, saiam debaixo porque aí vem mais uma "revoluçãozinha" a bem da "ordem" para salvar o País do "demônio" e "libertar" a nação daqueles que ousam sair do rumo explorador do "deus-capital" , para extirpar aqueles que ousam desobedecer seus poderes de mando e suas regalias de proprietários dos bens, produtos, pessoas e do cofre do Estado. Ou cá em nossos glotões fazem uso de outra força. A coação mais bruta e direta sobre aqueles que os diretamente incomoda.Sabemos bem disto e quais mecanismos eles adotam,mas é muito fácil apenas cruzarmos os braços e achar que apenas nas eleições que poderemos dar a estes respostas...

Temos de nos organizar.E romper este conceito, teoria e pensamento que a classe favorecida privilegiada dos oligarcas conservadores leva ao ocuparem o poder público, ao tomarem assento nos cargos e encargos representativos, nomeados ou designados, nas esferas municipais, estaduais e federais.Agem neles como se fossem a própria aristocracia escravista rural do feudalismo de antanho, restringindo e excluindo toda e qualquer conquista individual, social e coletiva dos seus "escravos" subalternos.

São os mesmos que ocupam cargos públicos para prestigio e interesses pessoais.E para o uso do nepotismo disfarçado hoje através da terceirização e licitações favoráveis a empresas e remessas a ONGs inúmeras vezes de fins escusos, onde grassam o dinheiro publico

Essa mesma classe elitista conservadora, denominando- se liberal, trata os conceitos constitucionais universais de alimentação, saúde, educação e moradias públicas, não como um direito inerente à pessoa humana, mas como uma vertente do consumo, como um direito a ser adquirido segundo certos privilégios especiais, e condições definidas e delimitadas por eles próprios, elite favorecida liberal, e seus interesses, prerrogativas e parâmetros econômicos financeiros, e não pelos interesses da sociedade e da nação.

Não há nenhuma preocupação por parte dela, elite monolítica e cristalizada, proprietária do capital e do poder econômico, em criar condições e oportunidades para a melhoria sócio-econômica dos seus "dependentes subalternos" do andar de baixo.

Não há nenhuma intenção em construir ecleticamente, formas adequadas de convivência entre as diversas classes da sociedade multicultural brasileira.

Pela conversa tempos atrás que tive com uma amiga extremamente politizada e junto aos alunos nos últimos dias ,pude observar que em um primeiro momento não seria condição necessária ser rotulado de "esquerdista" , socialista, anarquista, religioso ou adepto da classe trabalhadora para amar, atuar e criar vínculos efetivos e reais com os desvalidos e desfavorecidos. Não seria preciso ter as etiquetas ,estar partidarizado e adotar rótulos marginais acima citados para lutar e defender os que moram em favela, os sem tetos, os sem educação de qualidade, os sem trabalho digno e dignamente remunerados, pelos os que dormitam à sombra das marquises e nos bancos de praças, pelos sem justiça igualitária e reta...


Mas não vamos ser utópicos e desprezar o partidarismo. Pertencer a uma sigla , mais que um aporte fisico- coletivo, torna-se aporte o qual se estrutura em um regime dito democrático e representativo onde concebo então o partidarismo como uma ferramenta, para diretamente estar forçando determinadas portas. Em espaços de luta ferrenha como conhecemos, pertencer a um coletivo é a garantia de que não estaremos a sós com ‘o inimigo’.E para não sujeitarmos nos facilmente as boas falas dos que desejam votos,os que dominam a política pelo assistencialismo, pelo apadrinhamento ,devemos estar organizados e atentos.Precisando como cidadãos,acima de tudo ,ser humanitários e talvez está seja a primeira ideologia a ser assumida,antes de se pensar Direita X Esquerda. É bastante apenas que se proponha a ser cidadão, desejar ser humano na dignidade de nossa humanidade primeva, ter civilidade e senso comunitário, basta querer justiça política social e sonhar com um mundo ideológico, político e econômico, fraterno e igualitário, mas acima de tudo ter vontade, potencia e honestidade em acertar o caminho do Bom, do Bem, do Belo e do Verdadeiro.

Mas quero fazer entender aqui o por que do partidarismo e sua importância na luta contra o sistema a qual apelido de neo seesmeiro.Nisto reforçaria ,primeiro ,que também para aos que não provêm de uma classe proletária ou dado movimento de reivindicação de base,aqueles que não vivem sob cercos, não sofrem os preconceitos hipocritamente mais consuetudinários em uma sociedade capitalista de acúmulos de PODER/Status/Habitus adequado, caberia mais que abstração e esforço teórico, mas o modus vivendis e habitus ao que estes ,os a mercê de toda sujeição são submetidos pelos agentes que lhes coagem em sociedade.Mas nisto a força do partidarismo.Mais que sectarismo quase costumeiro do ambiente em que se milita (sindicato de profissões liberais, etc)pertencer a uma sigla ,embora possa parecer tacanho ou simplista a outros olhares, digo que , estar em uma sigla, mais que um aporte físico- coletivo, torna-se aporte o qual ,se estruturado em um regime dito democrático e representativo , concebo então este,o partidarismo, como uma ferramenta, para diretamente estar forçando determinadas portas ao exemplo de inúmeras entidades sindicais e reivindicações sociais que com seus agentes buscam modo mais direto para não permitirem interpolações em suas vozes e aclames.


Não venho aqui ser panfletário.Na verdade o que me faz escrever isto é a necessidade de mobilização via Movimentos Sociais ou formas de organização de bairros.Mas vos digo: na sociedade capitalista, até sentimentos são mercantilizados.O homem torna-se sujeito ,subjugado pela voracidade da busca por status, competição e desigualdade,portanto,ser capitalista e ao mesmo tempo deixar os fins do lucro parece inviável.Enfim, o capitalismo seria incoerente se desejasse ser realmente humanitário...basta lhe as moedas de esmolas que oferece para a política assistencialista e de filantropia...

Não podemos nos calar e assistir a tudo isto a nossa volta!Temos de nos organizar.Nós proletários, a gente comum da terra, lembrai vos: a terra e a força de trabalho são nossas.

O que perturba não é apenas o ruído dos ruins e o que eles fazem.Mas o silencio dos bons.Nossas ruas já estão cheias do assistencialismo e a industria do pão e circo...Mobilizemos-nos por nosso bairro, por nossas raízes, nossa identidade.Façamos o trabalho da formiga e da ferrugem.Devagar se vai longe. E quando nos cansarmos temos de usar ainda maior força!

Por Terra e liberdade.

Pensar Direita e Esquerda no dia –dia ,mais na prática ,menos na teoria.

Fides et labor:5''

segunda-feira, 14 de julho de 2008

PERFIL DE CANDIDATURA A VEREADOR PELO PT

O núcleo S.Pedro do Canal do Anil do, Partido dos Trabalhadores, fruto do movimento popular, PVNC (Pre Vestibular para Negros e Carentes) considera que um candidato a mandato popular deve estar no mandato, sendo a sociedade legítima dona deste mandato, isto é ser o mandato. Deste modo, se evita um apoio despolitizado, baseado em conhecimento ou afinidades pessoais, e que acaba não contribuindo para a construção do Núcleo e do próprio partido. Portanto, o debate se pautou por questões objetivas, com conteúdo ideológico, mas sem abrir mão da questão eleitoral também.

Para então que este mandato esteja realmente representando quem é o mandato, o candidato deve se compromoter a:


1- Reunir-se periodicamente (a ser definida em reunião) para que seja avaliada a representação;

2 - dar preferencia, nos projetos apresentados, as comunidades populares;

3 - Levar a toda as instancias do partido a necessidade do retorno da força aos núcleos, de acordo com o documento feito por este núcleo de "Toda força aos Núcleos";

4 - na formação, e multiplicação, de novos militantes, inclusive estimulando- os, e motivado-os, a também serem candidaos. Para que isto aconteça não deverá se recandidatar para o mesmo mandato.

5 - estar inserido nos movimentos sociais;

6 - a formar uma candidatura com densidade eleitoral e que represente a reconstrução do PT na cidade do Rio de Janeiro;

7 - dialogar com a população local, politizando a eleição e agregando tanto os cidadãos organizados quanto os não-organizados;

8 - defender internamente: a democracia interna e a proporcionalidade das forças na composição política das instâncias e fóruns partidários; a separação irrevogável entre o partido e governo; transparência do financiamento de campanha.

9 - a um planejamento claro, visando um objetivo definido para o coletivo e o resultado na melhoria da qualidade de vida da população carioca nos aspectos culturais, sociais, ambientais e econômicos;

10 - a lutar pela criação de uma lei que obrigue o governo criar disciplinas que promovam a educação política, desenvolvimento da Cidadania e Direito Social, à exemplo das leis que deram origem as disciplinas de história indígena e história da África nas escolas, além de outras que se perderam no caminho, como por exemplo, a disciplina de Educação Musical.





PREFEITO DO RIO DESPEJA PRÉS COMUNITÁRIOS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS

O PREFEITO DO RIO DE JANEIRO PROIBIU OS PRÉ-VESTIBULARES COMUNITÁRIOS DE FUNCIONAR NAS ESCOLAS MUNICIPAIS NOS HORÁRIOS ALTERNATIVOS. ESSA INICIATIVA, COMEÇADA EM 1993, CONTA COM MAIS DE 150 NÚCLEOS, QUE SUBSISTEM ATRAVÉS DO TRABALHO VOLUNTÁRIO DE INÚMEROS PROFESSORES E COORDENADORES, E JÁ LEVOU À UNIVERSIDADE CENTENAS DE JOVENS POBRES.

SÓ UMA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMO A DA NOSSA CIDADE É QUE NÃO COMPREENDE O TRABALHO DESENVOLVIDO NOS PRÉS VESTIBULARES COMO A MELHOR RESPOSTA ÀS FACILIDADES QUE O CRIME OFERECE A ESSES JOVENS.

FAÇA COMO NÓS. MOSTRE SUA INDIGNAÇÃO CONTRA A ATITUDE BURRA, ILEGAL E AUTORITÁRIA DO PREFEITO CÉSAR MAIA. ASSINE O ABAIXO ASSINADO NA INTERNET::
www.petitiononline.com/160572

RECLAME COM A OUVIDORIA DA PREFEITURA PELO PORTAL
www.rio.rj.gov.br

SÓ O NOSSO PROTESTO PODE MUDAR ESSA SITUAÇÃO!!! NÃO FIQUE CALADO!!!


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Nucleo São Pedro

O Núcleo São Pedro tem sua sede oficial à Rua M.Marques, Pechinha, Jacarepaguá – Rio de Janeiro. Faz parte da 21ª Zonal. A fundação do Núcleo São Pedro foi realizada no dia 15 de março de 2003, com registro em ata do Núcleo.

O Núcleo São Pedro tem uma história muito parecida com a do próprio partido. Surge da iniciativa de militantes de movimentos sociais e outros mais ligados a atuação social na Igreja Catolica.Cabe aqui a exemplificação do engajamento de nossos ex-alunos e professores dos pré-vestibulares tambem outros projetos como: técnico preparatório, alfabetização de adultos, ONG’s, militancia no campo político de centros acadêmicos, diretórios centrais dos respectivos cursos das universidades, dentre outras atividades em que a maioria destes voltados a educação e vinculados ao Movimento dos Prés-vestibulares Comunitários para Negros e Carentes (PVNC)

E assim por via deste engajamento e a observação da necessidade de ir para além do apartidarismo do PVNC, grupos começaram as primeiras reuniões na casa do professor Osvaldo, pessoa de muita importância para o grupo e naquele momento a pessoa mais experiente do grupo. Já militante no campo partidário e com vasto conhecimento em movimentos sociais e sindicalista.

Desta forma, não demorou muito para fundarmos o Núcleo São Pedro. Convidamos alguns amigos, companheiros de militância em projetos, amigos e professores de universidades e no dia 15 de março de 2003, fundamos o Núcleo.Em nossas reuniões muitos companheiros já estiveram presentes, não podendo de deixar de ressaltar os nomes dos companheiros Milton Mano, a época presidente do Diretório Municipal do Partido na Cidade do Rio de Janeiro; José Francisco, militante do Núcleo da Usina e Alessandro Molon,então Deputado Estadual.


Assim sendo nosso Núcleo São Pedro surge direto do movimento de base, de um grupo de militantes de movimentos sociais ,maioria atuando na área da educação e tendo como bandeira l a defesa de uma educação pública de qualidade e não excludente.




Apesar de sua origem ligada também a ativistas da Igreja Catolica e de movimentos sociais ,o Nucleo está aberto a diversidades religiosa, cultural e de classes sociais,que são fundamentais para a construção de uma sociedade democrática e heterogênea.Hoje contamos com integrantes de varias religioes:protestantes,catolicos,judeus e agnosticos

Em nossas reuniões ,a participação no Núcleo, independente de ser filiado ou não, já dá direito a voto igual na reunião.Cabe aqui ressaltar que o Núcleo São Pedro é um núcleo que não tem propósito de se identificar com nenhuma tendência ,linhas de pensamentos, existentes no Partido. Também não contraria ou recrimina nenhuma das tendências existentes; pelo contrário, o Núcleo São Pedro, respeita atodas e está aberto a dialogar com pessoas de qualquer uma das existentes.




Sejam bem vindos!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Núcleo do Partido dos Trabalhadores em Jacarepaguá Rio/RJ- Núcleo São Pedro

links:
http://nucleoptsaopedro.blogspot.com/ Nucleo PT Jacarepaguá-Nucleo Sao Pedro

http://nucleoptpuc-rio.blogspot.com/ Nucleo do PT na PUC/Rio -Nucleo Milton Santos

http://homempolitico.blogspot.com/ Homem Animal Politico ,Ccultural e Social também

http://moishe-hess.blogspot.com/ Projeto Moishe Hess politica, esquerda judaica e historia

http://vidasmarranas.blogspot.com/ Vidas Marranas politica,poesia e Historia

http://vidastrilhasurbanas.blogspot.com/ Vidas e Trilhas Urbanas- Tematica sobre meio ambiente, politica, flagras urbanos e sobretudo acerca da vida jacarepaguense