segunda-feira, 6 de abril de 2009

BISCAIA DENUNCIA PRESSÃO DE UNIÃO DE VEREADORES DO RIO E AVISA: “NÃO TENHO MEDO DE AMEAÇAS!”

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O deputado falou ao jornalista Heródoto Barbeiro na Rádio CBN e fez discurso da tribuna da Câmara reafirmando posição contra aumento do número de vereadores no país



Brasília (2/4) – O deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) reafirmou da tribuna da Câmara, nesta quinta-feira, sua posição contrária ao aumento do número de vereadores, previsto na PEC 333/2004, e denunciou ter recebido ameaça da União dos Vereadores do Rio de Janeiro porque não concorda com a proposta. “Vou manter a minha linha. Eu não me intimido com ameaça de natureza alguma, nem ameaça de morte, quanto mais uma ameaça ridícula como essa”, declarou.

Na quarta-feira à noite, após votar contra o aumento do número de vereadores na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o deputado petista recebeu o seguinte recado de alguém que dizia representar a União de Vereadores do Rio de Janeiro: “Deputado, a partir de hoje, vamos iniciar uma campanha contra a sua reeleição”.

“Não são vereadores, são suplentes que não foram eleitos. Vão fazer uma campanha no Rio de Janeiro? Que a façam, porque tenho a convicção de que as pessoas de opinião, aqueles que são meus eleitores, que defendem princípios e valores éticos, vão me apoiar muito mais fortemente”, declarou Biscaia.

CBN – Nesta manhã, Biscaia foi entrevistado pelo jornalista Heródoto Barbeiro, âncora do Jornal da CBN, sobre a questão da PEC dos Vereadores, que tramita no Congresso desde 2004 e que chegou a um impasse no ano passado entre o Senado e a Câmara. Na oportunidade, ele reafirmou sua opinião contrária ao aumento de mais de sete mil vagas de vereadores no país.

E explicou que os deputados aprovaram esse aumento, mas determinaram também o limite de gastos nas câmaras municipais quer seriam decorrentes da presença de mais vereadores nas casas legislativas municipais. O que significaria uma economia de mais de R$ 1 bilhão para os cofres públicos.

No entanto, o Senado retirou da emenda essa parte das despesas, com o que a Câmara não concorda. Por isso, a PEC ainda não foi promulgada. Pela decisão da CCJ, na quarta-feira, caberá ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer, promulgar ou submeter o assunto novamente ao plenário.

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